domingo, 12 de julho de 2009

te amo no meu silencio
no calafrio que passou
te amo calada, inquieta, irritada
diante o sol da meia noite

perdi o sono, rotina
olhares insanos
mentalizo teu sorriso
me encontro

nao contente, ainda rezo
peço à alma acolher-me
sugo falsa esperança
fecho os olhos novamente

o sol diurno então ressurge
aos montes, raios infinitos
agora, pasmém, descanso
mas ainda te pertenço

entra no meu mundo
para que eu entenda o teu
apaga esse vício
de brincar de esconde-esconde

amanha será a lua
visitante do meu sono
então não haverá mais tempo
se quiseres me encontrar

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