domingo, 8 de agosto de 2010

Do jeito meu


Te amo no meu silêncio
no calafrio que passou.
Te amo calada, inquieta, irritada
diante o sol da meia noite

Perco o sono, rotina
olhares insanos
mentalizo teu sorriso
me encontro

não contente, ainda rezo
peço à alma acolher-me
sugo falsa esperança
fecho os olhos novamente

o sol diurno então ressurge
aos montes, raios infinitos
agora, pasmém, descanso
mas ainda te pertenço

entra no meu mundo
para que eu entenda o teu
apaga esse vício
de brincar de esconde-esconde

amanhã será a lua
visitante do meu sono
então não haverá mais tempo
se quiseres me encontrar

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