sábado, 11 de setembro de 2010

Cores (ah, se pudesse oferecer ao mestre Mandela...)

Cor mais sem graca
Pálida, sem tom
Não há mistura do mel das flores
Nem ardor, nem som

Envergonha-te, esconde
Esse rosto cretino
Por tanto ter aclamado a desgraca
Como se bom não devesse o negro ter seu destino

Liberta essa mesmice
Essa tua falta de humor, que já nasceu sem talento
Aplaude, de pé, a conquista da igualdade
Que por si, merecida, já havia tempo

Colore tua cor sem cor
Brilha essa luz apagada
Joga fora o branco perdedor
Admira tua nova estada

Diante de sons e cores que hão de permanecer
Até os destemidos deverão temer
Se não tiverem coragem suficiente
De assumir igualdade presente

Te envergonha cara pálida
Pede perdão ao teu passado
Por ignorar durantes anos a fio
Os verdadeiros heróis de tantos desafios..

Busca a verdade nos mestres
Semeia então a plenitude
Da verdade que chegou até ti
Não erre mais uma vez

Pois aos fracos, uma chance
De mostrar aos sábios que ainda há tempo,
Reconhecimento e perdão são premissas
Para uma nova era de acontecimentos.

Um comentário:

  1. Bregas? Brega é quem não fala o que sente, quem não sente. Brega é quem tem vergonha de ser brega. O resto a gente aprende, aprimora, sem pretenção nenhuma... Eu quem escrevo sim, que bom que gostou! Tb achei muito legais suas poesias. Um dia a gente filosofa sobre a vida ai teremos mais assunto pro blog... Hahahaha! Bjão! E até!

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